Há 20 anos a recriar a Música Tradicional Portuguesa…
Este grupo surge da necessidade pessoal de cada um dos seus elementos de expandir os seus limites criativos e artísticos, tendo como base de trabalho e importante influência todo o universo auditivo que é a música tradicional portuguesa.
A nossa preocupação em introduzir novidades àquelas melodias que surgiam espontaneamente entre as gentes do nosso povo, oferece às nossas músicas um carácter de novidade, de fusão, mais ou menos ortodoxa, em que a identidade de uma música portuguesa abre as portas ao mundo. Não somos inovadores no nosso propósito, sabemos (Brigada Vitor Jara, Gaiteiros de Lisboa, At-tambur, Maio Moço, Ronda dos Quatro Caminhos, e todos os outros, não é?…), mas a reciclagem que fazemos tem o nosso cunho muito pessoal. Cada vez que soltamos as amarras da criatividade, não ignoramos o nosso legado, e sobre ele edificamos o nosso percurso.
A nossa estreia deu-se em Vila Verde, Figueira da Foz, em 10 de Maio de 2003, após seis meses de trabalho, num encontro de musica tradicional, organizado pelo grupo Terra Nostra, e com participação do grupo da casa e os veteranos Maio Moço. 2007 tornou-se o ano do reconhecimento, com a participação no concurso Eurofolk J 07 Málaga, representando Portugal, e trazendo na bagagem um terceiro prémio.
Além de algumas músicas em 3 colectâneas internacionais de música tradicional, com o nosso primeiro albúm, Mancha em Terras de Cor, editado em 2010, inauguramos uma série (longa, assim esperamos!) de trabalhos dedicados à reciclagem de música de tradição.